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Segundo o Ministro dos Transportes italiano, apostar exclusivamente em elétricos a partir de 2035 é um “suicídio” da indústria europeia.

Recorde-se que o fim do motor de combustão na União Europeia foi anunciado em novembro de 2022, com o acordo alcançado entre a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e os 27 Estados-membros.

Na semana passada o Parlamento Europeu aprovou a proibição da venda de automóveis novos com motor de combustão a partir de 2035.

Apesar de tudo isto, ainda falta tornar oficiais as novas metas de emissões para estas se tornarem efetivas. A aprovação final está prevista para março, mas como podemos observar, deverá ter oposição da Itália.

Com o fim da comercialização de automóveis novos com motor de combustão interna aprovado para 2035 na União Europeia, o Governo italiano voltou a criticar a aposta exclusiva da Europa nos automóveis elétricos.

“Invasão” chinesa. Europa deverá importar 800 mil automóveis da China em 2025
De acordo com um estudo da PwC, dos 800 mil automóveis importados da China para a Europa, cerca de 330 mil serão de marcas ocidentais. Recorde-se que atualmente modelos como o Renault Kwid E-tech (foto acima), BMW iX3 e o Citroën C5 X já são produzidos na China.

Em resposta a essa “invasão” Matteo Salvini, Ministro dos Transportes italiano. Em entrevista a agência Reuters, Salvini afirmou: “o fundamentalismo ideológico da eletrificação é suicídio e um presentão para a China”.

O Ministro dos Transportes italiano reforçou ainda que: “todos nos preocupamos com o meio ambiente… mas isso não pode levar a demissão de milhões de trabalhadores e ao fechamento de milhares de empresas”.

Itália prepara contraproposta?
Matteo Salvini não é o único membro do Governo italiano a criticar a aposta exclusiva nos automóveis elétricos e o fim do motor de combustão a partir de 2035. Também Salvini referiu que será preciso mais tempo e financiamento para assegurar que a transição dos automóveis a combustão para os elétricos seja feita de forma suave.

Itália mete pé no “freio”nos carros elétricos. Defendendo mais tecnologias:
Recentemente Antonio Tajani, o Ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, sugeriu que a Itália vai tentar alterar as metas estabelecidas pela União Europeia. Em declarações ao Corriere della Sera, Tajani explicou que a Itália “vai apresentar uma contraproposta: limitar a redução de emissões até 2035 aos 90% para dar à indústria tempo para se adaptar aos novos tempos”.

Na semana passada o Parlamento Europeu aprovou a proibição da venda de automóveis novos com motor de combustão a partir de 2035.

Apesar de tudo isto, ainda falta tornar oficiais as novas metas de emissões para estas se tornarem efetivas. A aprovação final está prevista para março, mas como podemos observar, deverá ter oposição da Itália.

Fonte: Reuters

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