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A quarta etapa da Fórmula 1, o GP da Inglaterra, disputada neste último domingo, teve um começo frenético nas primeiras voltas, principalmente com as duas entradas do carro de segurança (safety car) provocadas por dois acidentes. A primeira entrada foi com a batida do britânico Alexander Albon com sua RBR na americana Hass do dinamarquês Jan Maginussen que acabou com seu carro destruído no Soft Woll ( pneus de proteção do circuito). E a segunda, por um defeito do carro da equipe AlphaTauri do Russo Danil Kvyat que também ficou com o bólido destruído na caixa de brita.

Este segundo acidente aliás pode ter sido o pivô dos estouros dos pneus no final da corrida. Com o carro de segurança na pista, na volta 13 de um total de 52, vários pilotos anteciparam a janela de trocas de pneus, dos macios (vermelho) ou médios (amarelo) pelos duros (brancos). A partir da volta 18, quando o sinal verde para a corrida foi dado, até a volta 49, com Lewis Hamilton na liderança, nada aconteceu na pista, mas os pneus davam sinais de fadiga com uma janela longa de 31 voltas.

Poucos se atreveram a entrar no pit para uma segunda troca, exceto Max Verstappen, que na volta 46 colocou pneus novos e macios, os mais rápidos. Os que não pararam pela 2ª vez, entre eles Lewis Hamilton, tiveram um pneu estourado na última volta. Por sorte, Lewis conseguiu cruzar a linha de chegada em primeiro. Mas no sufoco. Já outros pilotos, como o companheiro Valtteri Bottas e o espanhol Carlos Sainz, como optaram pela troca do pneu, ficaram fora da zona de pontuação.

Repercussão: Toto Wollf, chefe da Mercedes, mostrou toda sua insatisfação com a situação: “poderíamos ter dois carros nas duas primeiras posições, mas com o estouro do pneu do Bottas ficamos só com um, Hamilton em primeiro e por pouco sem os dois, já que o Lewis teve que completar a volta final com o pneu furado, andando só com três e a aproximação perigosa do Verstappen com o jogo macios e novos”. Nas críticas, Toto Wolff foi duro: “Poderíamos ter perdido os dois carros hoje, sem pontos, e aí a vantagem no mundial teria sumido em um segundo. Ainda teríamos o carro mais rápido de Silverstone, mas sem pontuar”. “É por isso que sempre lembro que o campeonato não acaba até que seja impossível para que alguém nos alcance e a corrida não acaba até a bandeira quadriculada”.

Depois de receber muitas críticas com os problemas nos pneus, a Pirelli resolveu investigar. Segundo o chefe da Pirelli na F1, Mario Isola, a causa das falhas ainda não está clara. “Obviamente vamos investigar o que aconteceu”, disse Isola. “Mas ainda é cedo para concluir qualquer coisa. Pode ser hiperuso, já que os pneus tinham 38 voltas ou mais, mas não estou dizendo que essa é a causa. Não vamos excluir nada, vamos fazer uma investigação completa, evitando excluir qualquer possibilidade porque seria um grande erro. Vamos considerar tudo”, disse.

Isola destacou que o hiperuso torna os pneus mais vulneráveis: “O nível de utilização foi alto e isso é um fator. Olhando o pneu de Grosjean no primeiro stint, ele está completamente gasto, e eu vi alguns dos pneus usados no segundo stint, e eles estavam próximos de um gasto total. Temos a possibilidade de fazer algumas análises em nosso laboratório aqui na pista. É claro que não temos muito tempo para investigar, porque já temos mais uma corrida. Então precisamos de respostas logo. O objetivo é ter alguma coisa já amanhã ou terça no máximo”, completou Mario Isola.

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