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A McLaren, fabricante de carros esportivos e dona de equipe de Fórmula 1, foi duramente atingida pela pandemia COVID-19. Com as vendas despencando e a produção interrompida no início do ano, com muitas dificuldades, o Chefe da McLaren confirmou a venda da sede em Woking, próximo a Londres (Inglaterra) para salvar dívidas.

Os executivos estão analisando outras maneiras de reduzir despesas e ganhar dinheiro, ou ambos, nos próximos meses. A McLaren, que vendeu apenas 307 carros entre fevereiro e maio, ante 953 no ano anterior, já cortou 1.200 empregos em maio de 2020. Os executivos garantiram um aporte de US$ 185 milhões do Banco Nacional do Bahrein, rico em petróleo, mas rumores, não confirmados, afirmam que ela está considerando vender uma participação relativamente pequena em sua equipe de Fórmula 1 para liberar dinheiro adicional.

Outra medida é a venda da sede em Woking, segundo Zak Brown, presidente-executivo da equipe de Fórmula 1 da McLaren. “Não somos uma empresa imobiliária, somos uma equipe de corrida e uma empresa automotiva”, disse. “A ideia é vender a sede de Fórmula 1 de última geração e alugá-la de volta a longo prazo para levantar caixa e reduzir a dívida da empresa. Temos muito dinheiro amarrado naquele prédio e isso não é um uso muito produtivo de fundos quando se pretende investir em seu negócio”, completou Brown.

Para resolver esse problema, a McLaren contratou a imobiliária canadense Colliers para vender sua sede por £ 200 milhões, o que representa aproximadamente US$ 256 milhões na taxa de conversão atual. É interessante notar que a instalação vale cerca de 13 vezes mais. Localizada em Woking, cerca de uma hora de Londres, a propriedade inclui o McLaren Technology Centre, o McLaren Production Centre (onde os carros de rua são fabricados) e o McLaren Thought Leadership Centre. Há também um pequeno lago artificial, estacionamentos, vários acres pitorescos de grama e milhares de árvores.

Antes de lançar uma campanha GoFundMe, a McLaren está oferecendo aos entusiastas e investidores ricos uma oportunidade única na vida de possuir um de seus ativos tangíveis mais valiosos: sua sede. A empresa explicou que é preciso ter em mente que o próximo proprietário será obrigado a alugar a propriedade de volta para a montadora por um período de tempo não estipulado. No entanto, é razoável supor que haverá uma cláusula estipulando que a McLaren não poderá ser expulsa, por exemplo, para que sejam plantados alfaces ou para abrir uma fazenda no estilo texano.

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