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Na manhã desta sexta-feira (21/08), a escuderia britânica Williams anunciou que foi vendida para a Dorilton Capital, fundo norte-americano de investimentos. Apesar do negócio, o nome e a identidade da equipe serão mantidos.

Em maio passado, a equipe anunciou uma nova estratégia de mercado, uma medida que, na prática, podia culminar com a venda total ou parcial do time. Fundado há 43 anos por Frank Williams, o Grupo Williams já acenava com complicada situação financeira em tempos recentes. A Williams registrou queda de receita considerável, e na operação da F1, caiu de £ 130,7 milhões de libra esterlinas em 2018 para £ 95,4 milhões no ano passado, com prejuízo total de £ 10,1 milhões, no período.

A Dorilton Capital é uma empresa de investimentos sediada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, que atua em setores como saúde, engenharia e manufatura. A venda da Williams contou com apoio total da diretoria da empresa, incluindo Frank Williams.

“A revisão estratégica foi um processo útil para continuar e demonstrou que tanto a Fórmula 1 quanto a Williams têm credibilidade e valor. Agora chegamos a uma conclusão e estamos felizes de que Dorilton seja a nova proprietária da equipe”, disse Claire Williams em comunicado à imprensa. “Quando começamos este processo, queríamos encontrar um sócio que compartilhasse a mesma paixão e valores, que reconheceria o potencial do time e que poderia explorar seu poder”, concluiu a gestora Claire.

Triste fim na categoria para o fundador Frank Williams, que dirigiu um time vencedor conquistando sete títulos mundiais de pilotos, incluindo um em 1987 com o brasileiro Nelson Piquet e nove de construtores, o primeiro em 1980 e o último 17 anos depois em 1997. Hoje a equipe é comandada pela filha Claire Williams. Nesta temporada de 2020, na contramão de sucesso conquistado pelo pai, o time da Claire está na lanterna do campeonato, sem um único ponto conquistado, mesmo tendo um piloto como o britânico Jeorge Russel, reconhecidamente como um dos melhores entre os novatos na categoria.

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