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“A partir do próximo ano vamos correr com a marca Alpine”, disse Luca De Meo, CEO da Renault, aos repórteres antes do Grande Prêmio da Itália em Monza. De Meo disse ainda que a chegada da Alpine na F1 é sobre usar a marca para construir o futuro, em vez de capitalizar sobre um passado nostálgico, já que a marca Alpine foi uma marca do braço esportivo da Renault de muito sucesso no passado.

Essa decisão coincide com várias mudanças: a primeira é a troca de nome da equipe italiana Toro Rosso pelo nome AlphaTauri. Para 2021, além da Renault, a canadense Racing Point também mudará de nome. Com um investimento pesado, redirecionado, passando da austríaca RBR para a canadense Racing Point.

O time canadense, com sede em Londres cujo dono é Lawrence Stroll, pai do piloto Lance Stroll, em 2021 passará a ser chamado de Aston Martin F1. E por último, é o retorno do bi-campeão de Fórmula 1, Fernando Alonso, que voltará ao time na próxima temporada, onde deixou saudades depois de conquistar os dois títulos mundiais da equipe em 2005 e 2006.

A deficitária Renault anunciou uma nova estrutura organizacional focada em quatro divisões ao invés de regiões geográficas, com o chefe da equipe Renault F1, Cyril Abiteboul, supervisionando as mudanças e focado na marca Alpine. A Renault em 2017, reviveu a marca Alpine em um de seus modelos de dois lugares, atualizando um design clássico que atingiu seu pico nas décadas de 1960 e 70.

“O carro representará as cores históricas do automobilismo francês com o azul e o tricolore.” O hoje chefe da equipe Renault F1, Cyril Abiteboul, continuará na direção, supervisionando a Alpine.

“Modelos mais caros como o Alpine podem ajudar a melhorar a lucratividade do grupo a longo prazo”, disse De Meo na semana passada e completou “que o ‘centro de gravidade’ da Renault tinha que ser mais sofisticado, e usaremos a Fórmula 1 como plataforma para comercializar uma marca que queremos desenvolver”!

E foi mais longe: “Mesmo que a Renault seja uma marca gloriosa, o encaixe no mundo da Fórmula 1 Alpine pode ser ainda melhor”. E acrescentou De Meo: “Acredito que a Fórmula 1 deve ser um campeonato de construtores com marcas que fazem as pessoas sonhar”.

Como a categoria vai impor limite de gastos em torno de US $ 145 milhões no próximo ano, a montadora se comprometeu com a Fórmula 1 até pelo menos 2025, após a assinatura de um novo acordo comercial. “A implementação do limite orçamentário encerrará a corrida às despesas e permitirá que as equipes signatárias sejam avaliadas por seu valor esportivo. A Alpine tem seu lugar na Fórmula 1 e pode lutar pela vitória”, garantiu o confiante CEO Luca De Meo.

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