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A oitava etapa da F1, o GP da Estíria, na Áustria, teve o holandês Max Verstappen pilotando a RBR rápida e bem ajustada largando na pole. O piloto britânico Ser Lewis Hamilton sabia que a largada seria muito importante para suas pretensões de chegar na frente do líder do campeonato.


Mas na largada Max não deu a menor chance para o vice-líder Hamilton, que com 10 voltas já perdia cerca de seis segundos para o líder, e pilotava de forma resignada, como se a segunda posição na pista austríaca fosse sua melhor classificação.

Na volta 28 nada de novo aconteceu entre os líderes – Verstappen na frente seguido por Hamilton, Bottas, Perez e Norris em quinto, sem nenhuma disputa entre eles e as posições mantidas. Mas como Hamilton é Hamilton, essa situação durou pouco, pois partiu para a “briga”, antecipando a parada no pit na volta 29, e trocou os pneus médios pelos duros, mostrando que não pararia mais. Na volta 30 Verstappen respondeu com o mesmo “Remédio”, fazendo a sua parada , também colocando setaps duros. Como a parada do holandês foi melhor, no seu retorno para a pista Verstappen voltou à frente do inglês, ou seja a estratégia do Hamilton não deu certo.

Com as paradas no pit completadas pelos seis primeiros, a corrida repetiu a morosidade da primeira parte da prova. No último trecho da corrida, o destaque negativo foi a falta de criatividade e reação dos engenheiros do Hamilton. Faltando 20 voltas para o final da prova e com mais de 40 segundos de vantagem para o terceiro colocado, o companheiro Bottas, os engenheiros alemães, sabendo que a segunda posição do inglês estava garantida, poderia ter arriscado uma outra manobra, possivelmente repetindo a mesma estratégia do Verstappen na prova francesa na mesmíssima situação deste domingo 27. Em Paul Ricard, Max em segundo orientado pelos engenheiros fez uma segunda troca, colocando os pneus vermelho, macios, a menos de 20 voltas para a bandeira quadriculada ser agitada na tentativa de tirar a diferença do então líder Lewis e assumir a primeira colocação da prova. No início da última volta com objetivo alcançado, Verstappen garantia assim mais sete pontos, somando 12 de vantagem para o Inglês, na tabela de classificação do mundial de pilotos.

Porque essa estratégia na Áustria não daria certo para o atual campeão do mundo? Com essa falta de agilidade dos integrantes da equipe Mercedes na retaguarda para tomar decisões rápidas, me veio a lembrança de uma cena do filme Esquadrão 6, estrelado pelo ator canadense Ryan Reynolds, onde mostra o ditador de um país do Oriente Médio, ao ser encurralado pelos soldados do esquadrão 6, grita para seu imediato: “Vamos zarpar, Vamos zarpar”. Sem resposta grita novamente: “Vamos Zarpar”. Ainda sem a sua ordem obedecida, o imediato responde para ele: “o capitão não obedece, só faz o que está no livro, e conclui É ALEMÃO!”. Quem sabe o Hamilton não devesse ter gritado pelo rádio implorando atitude? Resultado: Verstappen cruzou a linha de chegada em primeiro, conquistando sua quarta vitória na temporada, abrindo 18 pontos na tabela sobre Hamilton. O dia só não foi pior ja que o Inglês conseguiu o ponto extra por ter terminado a prova com a volta mais rápida, em terceiro, completou a prova, o finlandês demissionário Valtteri Bottas.

Outro que pode reclamar dos engenheiros é o também britânico George Russel, que até a volta 28 disputava com o bicampeão Fernando Alonso a sétima posição, mas um desempenho desastroso dos mecânicos na parada do pit tirou todas as chances do Russell, a considerar o nono lugar do Alonso, que terminou a prova na zona de pontuação, e está fora da categoria desde a temporada de 2018.

E para piorar, oito voltas depois, veio o pior: Russell desapontado acabou abandonando a corrida. Nas imagens da TV, ao final da corrida, sua fisionomia era de total desolação. A próxima corrida será disputada no domingo que vem (04/07) nessa mesma pista com o GP da Áustria.

CLASSIFICAÇÃO NA CORRIDA

  1. Max Verstappen, RBR
  2. Lewis Hamilton, Mercedes
  3. Valtteri Bottas, Mercedes
  4. Sergio Perez, RBR
  5. Lando Norris, McLaren
  6. Carlos Sainz Jr., Ferrari
  7. Charles Leclerc, Ferrari
  8. Lance Stroll, Aston Martin
  9. Fernando Alonso, Alpine
  10. Yuki Tsunoda, AlphaTauri
  11. Kimi Raikkonen, Alfa Romeo
  12. Sebastian Vettel, Aston Martin
  13. Daniel Ricciardo, McLaren
  14. Esteban Ocon, Alpine
  15. Antonio Giovinazzi, Alfa Romeo
  16. Mick Schumacher, Haas
  17. Nicholas Latifi, Williams
  18. Nikita Mazepin, Haas
  19. George Russell, Williams
  20. Pierre Gasly, AlphaTauri

CLASSIFICAÇÃO DE PILOTOS NO CAMPEONATO

  1. Max Verstappen, 156 pontos
  2. Lewis Hamilton, 138 pontos
  3. Sergio Perez, 96 pontos
  4. Lando Norris, 86 pontos
  5. Valtteri Bottas, 74 pontos
  6. Charles Leclerc, 58 pontos
  7. Carlos Sainz Jr., 50 pontos
  8. Pierre Gasly, 37 pontos
  9. Daniel Ricciardo, 34 pontos
  10. Sebastian Vettel, 30 pontos
  11. Fernando Alonso, 19 pontos
  12. Lance Stroll, 14 pontos
  13. Esteban Ocon, 12 pontos
  14. Yuki Tsunoda, 9 pontos
  15. Kimi Raikkonen, 1 ponto
  16. Antonio Giovinazzi, 1 pontos
  17. George Russell, —
  18. Mick Schumacher, —
  19. Nikita Mazepin, —
  20. Nicholas Latifi, —

CLASSIFICAÇÃO DE CONSTRUTORES NO CAMPEONATO

  1. RBR, 252 pontos
  2. Mercedes, 212 pontos
  3. McLaren, 120 pontos
  4. Ferrari, 108 pontos
  5. AlphaTauri, 46 pontos
  6. Aston Martin, 44 pontos
  7. Alpine, 31 pontos
  8. Alfa Romeo, 2 pontos
  9. Williams, —
  10. Haas, —

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