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Novas tecnologias e produção em maior escala já reduziram, nos últimos cinco anos, quase pela metade o preço das baterias dos EVs e expectativa é que a próxima geração de veículos tenha custo similar.

Volume global de vendas, comparado com o mesmo período do ano passado. A maior oferta de modelos, grandes investimentos em infraestrutura de recarga e leis de emissões mais rígidas são alguns dos fatores.

Outra razão importante é que a diferença de preço dos EVs em relação aos carros tradicionais a combustão também vem caindo, muito por conta da redução dos custos das baterias que alimentam os elétricos.

Estudos de mercado apontam que o custo médio do kwh das baterias caiu quase pela metade nos últimos cinco anos e deve reduzir mais 30% até meados da década, com o desenvolvimento de novos compostos químicos e a produção em maior escala.

Em comunicado recente a GM projeta que a nova geração de baterias, com a tecnologia Ultium, tenha um custo 40% inferior a da linha de produtos concebidas anteriormente.


A empresa já trabalha numa composição ainda mais avançada, que permitirá que seus EVs tenham um custo total de propriedade compatível com automóveis a combustão, considerando porte e equipamentos semelhantes. A expectativa é que isso ocorra já a partir da segunda metade desta década, incluindo modelos compactos, pensados também para a América do Sul.

A longevidade das baterias e os planos extensos de garantia também estão trazendo tranquilidade para os consumidores e confiabilidade para o mercado de carros usados, que tem demostrado a mesma receptividade dos veículos mais sofisticados, assim como acontece com o segmento de financiamento e de seguros. Outra característica dessas baterias de nova geração é a maior densidade energética. Mais eficientes, elas são capazes de armazenar uma quantidade maior de energia sem que seja necessário ampliar seu tamanho.

Já anunciado pela marca de São Caetno do Sul , desde o ano passado, que todos os lançamentos de suas marcas, tais como a Chevrolet, serão de modelos exclusivamente com propulsão elétrica a partir de 2035. Em 2040, por sua vez, a GM estabeleceu que todo o seu portfólio de veículos 0 km será composto somente por produtos sem emissões.

O intervalo entre entre essas duas datas 35 e 40 é provável que a infraestrutura para recarga no Brasil e nos países vizinhos já tenha avançado consideravelmente, o que será vital para a migração rumo aos carros elétricos.

Um exemplo pode ser visto nos futuros elétricos da Chevrolet anunciados para o mercado brasileiro, como o Blazer EV que já faz parte da geração de elétricos da GM equipada com a tecnologia Ultium. O SUV americano premium tem autonomia estimada de 530 km com carga máxima, mais do que suficiente para viagens interestaduais, como de São Paulo ao Rio de Janeiro.

Seven-eighths view of 2024 Chevrolet Blazer EV SS in Radiant Red Tintcoat parked in front of a checkered finish line. Preproduction model shown. Actual production model may vary. 2024 Chevrolet Blazer EV available Spring 2023.

No meio do caminho é possível fazer uma recarga ultra-rápida em eletropostos. Aí bastam 10 minutos para somar 130 km de autonomia. Tudo com performance de um verdadeiro esportivo, já que os 564 cv de potência do modelo são capazes de levá-lo da imobilidade aos 100 km/h em apenas 4 segundos.

Verdade ou mentira?

Além da viabilidade em relação ao custo e autonomia, ainda existem muitos mitos em relação aos carros elétricos, que estão sendo esclarecidos através de campanhas educativas e por uma quantidade crescente de depoimentos por parte dos consumidores de suas experiências com os EVs, os únicos realmente zero emissão. “Uma dúvida que consumidores tem é se um carro elétrico pode dar choque quando passa por uma enchente, o que não acontece, já que esses automóveis contam com tecnologias de proteção e isolamento, capazes de cortar a energia caso detectem uma situação de risco”, lembra Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da GM América do Sul.

O “Carro elétrico, sem dúvida” abordará este e outros mitos, incluindo o fato de que a ausência de ruído do motor dos EVs seria um ponto negativo para aqueles motoristas mais apaixonados por automóveis. “Na verdade, os veículos elétricos chegam a ser 10 vezes mais silenciosos que um a combustão, que os tornam mais confortáveis para os condutores, pois podem apreciar melhor uma música e conversar sem precisar aumentar o tom da voz. São também melhor para todos ao redor, devido ao fato de contribuírem para a redução da poluição sonora nas cidades”, completa Moraes.

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