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A eletromobilidade nas ruas é uma realidade no exterior já há alguns anos. América do Norte, Europa e a Ásia já concentram 90% das vendas dos carros elétricos. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), a China registrou 3,4 milhões de vendas de carros elétricos em 2021, o que a tornou número um em eletromobilidade. Infelizmente, por aqui, os brasileiros ainda veem os carros elétricos como um sonho distante.

Eletromobilidade significa mais do que apenas avanço tecnológico. Os países que investem neste segmento se preocupam com a redução da emissão de gases na atmosfera, com o uso de energias renováveis e com a não dependência das nações produtoras de petróleo e a volatilidade do combustível do mercado internacional, que em maio elevou os preços a patamares estratosféricos, em média R$7,26 o preço do litro da gasolina no Brasil.

Por aqui existem sim carros elétricos. Porém, eles são mais caros quando comparados aos preços praticados no restante do mundo, e inacessíveis ao bolso da maioria da nossa população. Por consequência, os elétricos ainda estão muito atrás na concorrência com os carros movidos a combustíveis fósseis no Brasil, por mais que representam uma economia no bolso de motoristas e empresas.

Um dos fatores que nos diferenciam dos países que já possuem um mercado de carros elétricos consolidado é o fato de não contarmos com incentivos fiscais para os consumidores que optam por esse tipo de tecnologia. Segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), a Romênia oferece um bônus de 10 mil euros e a Alemanha isenta taxas na compra de um veículo elétrico.

Bons exemplos não faltam, com o mercado aberto aos incentivos fiscais, o caminho para a mudança se torna mais fácil. É preciso difundir as informações e trazer os benefícios à tona. Em Londres e na Noruega carros elétricos podem circular nas faixas de ônibus e não pagam pedágios intermunicipais.

Uma luz no fim do túnel:
Mesmo caminhando a passos de tartaruga, Brasil começa a dar os primeiros sinais de seguir nessa direção da eletrificação automotiva. Um projeto de lei propõe isentar a cobrança do imposto sobre a importação para elétricos e híbridos. Um bom sinal é que alguns estados da federação, com Ceará, São Paulo e Piauí, parecem ter aderiu ao compromisso firmado na COP26 de eletrificar toda a sua frota até o final da década de 2030.

No início deste ano em uma conferência mundial de plano estratégico do grupo Sttelantis foi anunciado pelo presidente, o português Carlos Tavares ( foto acima), o lançamento de um “Mini” SUV menor que o Renegade 100% eletrificado.

Fotos flagradas com esse novo modelo SUV, chamado internamente de Projeto 516, mostram que esse novo projeto elétrico da Jeep está próximo de ganhar as ruas com lançamento previsto para o início do segundo semestre de 2023.

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