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Quatro anos depois de apresentar o protótipo do primeiro caminhão elétrico projetado e desenvolvido no Brasil, com investimento que envolveu cerca de R$ 150 milhões (no desenvolvimento do veículo e preparação da fábrica de Resende para a produção do caminhão elétrico), a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) fez esta semana o lançamento comercial do e-Delivery. Inicialmente, o modelo será vendido nas concessionárias da marca nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro em duas configurações: de 11 e 14 toneladas de peso bruto total (PBT). Segundo a fabricante, já existem pedidos confirmados de 120 unidades, mas 58 empresas já demonstraram interesse.

E a primeira unidade foi entregue no fim de junho a fabricante e distribuidora de bebidas Ambev, que comprou os primeiros 100 veículos – de uma intenção de compra de 1,6 mil unidades para eletrificar 35% de sua frota até 2023. No lançamento comercial, a VWCO já anunciou mais dois clientes do e-Delivery, ambos do setor de alimentos; a também fabricante e distribuidora de bebidas Coca-Cola Femsa, que encomendou 20 unidades, e o frigorífico JBS, que vai iniciar testes com um caminhão elétrico.

O caminhão elétrico e-Delivery começou a ser montado há um mês na fábrica de Resende (RJ), primeira do País a produzir um veículo 100% elétrico com propulsor síncrono de corrente alternada, capaz de atingir 408 cv.

“Os clientes já estão respondendo à essa iniciativa pioneira no Brasil, assim como foi há 40 anos quando foram projetados e lançados aqui os primeiros caminhões Volkswagen do mundo. O e-Delivery é o primeiro passo do nosso projeto de eletrificação, que prevê o lançamento de outros modelos elétricos e vai consumir a maior parte dos investimentos de R$ 2 bilhões programados de 2021 a 2025”, afirma Roberto Cortes, CEO da VWCO.

Cortes acrescentou ainda que a eletrificação do powertrain de veículos comerciais está em linha com a tendência global e com as metas do Grupo Traton, dono das fabricantes de caminhões e ônibus VWCO, MAN e Scania, que tem o objetivo de reduzir em 30% as emissões de CO2 de seus veículos até 2030 e de neutralizar todas as emissões até 2050.

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