Mover: Lula assina Decreto que regulamenta programa que prevê R$ 3,8 bilhões de incentivo na indústria em 2025.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin; texto foi assinado nesta terça, destacando a economia que os brasileiros terão em gastos com combustíveis.

O decreto de regulamentação do Mover, programa lançado pelo governo federal em junho de 2024 para estimular investimento em inovação e sustentabilidade na indústria automotiva no país, prevê R$ 3,8 bilhões em incentivos ao setor neste ano, disse nesta quarta-feira o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Os incentivos serão em forma de crédito tributário e a previsão é de mais R$ 3,8 bilhões no próximo ano.
— O mover traz um crédito tributário de 3,8 bilhões neste ano. No próximo, R$ 3,9 bilhões — disse Alckmin, que também é ministro da Indústria, Comércio e Serviços.
Ao todo, os investimentos serão distribuídos por ano, veja lista abaixo
- R$ 3,8 bilhões em 2025;
- R$ 3,9 bilhões em 2026;
- R$ 4,0 bilhões em 2027;
- R$ 4,1 bilhões em 2028
Segundo o vice presidente Geraldo Alckmin, o decreto estabelece os parâmetros técnicos e ambientais de eficiência energética que fabricantes e importadores de veículos têm de obedecer e foi assinado na terça-feira pelo presidente Lula.
Em contra partida, o setor automotivo já anunciou R$ 130 bilhões em investimento para impulcionar o novo decreto do Mover.
O decreto regulamenta o Mover em três princípios: o primeiro em eficiência energética, poupa dinheiro dos consumidores, ajuda o meio ambiente. O segundo, é o da reciclabilidade, o Brasil vai exigir que tenhamos 80% de reciclabilidade. O terceiro é a segurança.
Alckmin destaca ainda que os brasileiros podem economizar cerca de R$ 8 bilhões que seriam gastos em combustíveis, caso optem por investir em um carro com mais eficiência energética.
Você vai economizar no bolso e vai ter combustível mais eficiente. E uma redução de 12,08% no setor automotivo com redução de gases de efeito estufa, especialmente carbono e monóxido de carbono — concluiu o vice presidente Alckmin.