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Por R$ 9.101,00, o Honda Elite é o scooter mais barato da marca e chega para popularizar ainda mais este tipo de veículo no Brasil, muito comum na Europa e Ásia, de onde saiu o projeto na Tailândia. O Elite é ágil e o motor, com bom torque em baixa, agrada. Na cidade, com nossas ruas mal cuidadas, as “rodinhas” sofrem na buraqueira.

Depois de tornar o PCX 150 o scooter mais vendido do Brasil, a Honda aposta no novo Elite 125, modelo que virá como a opção mais barata da marca no segmento, custando R$ 9.101,00, e que terá como rival direto o Neo 125 da Yamaha.

O scooter Elite 125 já é realidade no Brasil. Está equipado com câmbio automático CVT e motor de 1 cilindro de 124,9 cc, ofertando a potência máxima de 9,34 cv e torque máximo de 1,05 mkgf. Mesmo sendo bem compacto, o peso do Elite é de 104 kg, o que facilita bastante nas manobras. O consumo está entre os melhores se aproximando do 54 km/l de média, tornando sem efeito o fato do tanque ser pequeno, com espaço para apenas 6,4 litros.

Na avaliação, com trechos de asfalto bastante irregular entre as cidades de Mairiporã e o município de São Paulo o Elite se mostrou um pouco instável, em função das rodas pequenas — de 12 polegadas na dianteira e 10 polegadas na traseira, e da suspensão curta — 90 mm (dianteira) e 70 mm (traseiro), comuns nesse seguimento de motos. Apesar de compacto, os amortecedores têm um bom ajuste, nem moles, nem duros. Neste quesito, a Elite evoluiu bem em relação ao Lead, seu antecessor.

Com esses números acima o scooter não impressiona, mas para um veículo extremamente leve e com entrega rápida de força em conjunto com o câmbio CVT, torna o Elite um veículo interessante para o dia a dia na cidade. O Elite 125cc é um scooter do tipo plataforma, no qual há espaço para colocar os pés no assoalho. O posicionamento para o piloto é bastante confortável e, mesmo para quem tem mais de 1,80 metro (caso do piloto Silvinho) consegue conduzi-lo tranquilamente.

O guidão do Elite é bem situado evitando esbarrar nos joelhos em curvas mais fechadas e durante as manobras, mesmo com uma estatura de 1,80 metro. A segurança está garantida com o sistema de freios ABS e CBS, sistema de freios combinado. De série, o Elite 125 traz freios a disco combinados nas duas rodas — 190 mm de diâmetro na frente e 130 mm atrás.

Freios: O CBS (Combined Brake System) distribui a frenagem de maneira equilibrada entre as rodas traseira e dianteira. Ao pressionar o manete esquerdo aciona o freio traseiro, até 30% da força de capacidade do freio dianteiro que também é acionado. O sistema ajuda a estabilizar o scooter em uma frenagem mais forte. Esse sistema é exigidos por lei no Brasil desde 2019 nas motos novas. Nas Rampas não esquecer de acionar o freio estacionamento localizado, logo abaixo do manete esquerdo.

O espaço para bagagem localizado embaixo do banco é um dos grandes atrativos dos scooters, mas no Elite requer atenção do condutor, pois esse espaço não comporta todos os tipos de capacetes fechados, principalmente aqueles maiores, como os que tem frentes modulares. Eles podem não caber no compartimento.

O acabamento do Elite é bom, principalmente nos detalhes que dão uma cara mais esportiva ao modelo. O novo scooter da Honda, que foi projetado para ser um modelo de entrada, não tem a tomada de 12V ou mesmo o sistema start-stop, que desliga e religa o motor nas paradas para economizar combustível. Por outro lado, o Elite com seus predicados agrada se tornando um ótimo custo-benefício no seu dia a dia, como sendo ótima opção para rodar nos grandes centros urbanos.

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