Avaliação: Renault elétrico Zoe. Prazer e economia são os atributos.

Modelo elétrico mais vendido da marca o Renault Zoe , aqui no Brasil é o o modelo elétrico mais mais acessível da categoria. Na avaliação do dirigindoautos.com.br, no primeiro contato com o hatch elétrico da Renault na versão Zen e com autonomia de aproximadamente 400 km. O teste, principalmente em vias urbanas, com transito pesado, o modelo elétrico agradou muito na estrada surpreendeu.

Mas será que a ótima potência, 135cv e 25kgfm de torque e satisfatória autonomia fazem o compacto ser viável em um país de grandes dimensões? Graças ao novo kit de baterias “Z.E 50” de 52 kWh, e tem tempo de recarga reduzido o que resulta em até 150km de autonomia com 30 minutos de abastecimento. Mas esse tempo reduzido é somente para postos credenciados de alta voltagem pois em carregadores residenciais comuns nada muda e o tempo aproximado para recarregar o veículo é de 8 horas, tempo comum em outros modelos elétricos.

Assim, com conjunto aprimorado a potência do Zoe sobra para o pequeno Renault elétrico. O Zoe fabricado na França é construído com materiais, de alta qualidade, tanto na lataria como plásticos, isso permite uma boa estrutura na segurança e bom acabamento dando ao design um aspecto bem agradável e melhorias na segurança, ativa e passiva. Importado do país da cidade luz, o Zoe traz a elegância dos modelos do continente europeu.

Com amplo espaço interno, sua convivência é tranquila com seus 4,08m de comprimento e 2,59m de entre-eixos. O porta-malas tem 383 litros. Com carroceria mais alta, ele comporta qualquer perfil de motorista, que se sente bem a vontade no modelo. O plástico rígido só está presente no acabamento lateral das portas enquanto bancos, botões, volantes e outros receberam materiais agradáveis ao toque.

O torque do Zoe, parece nunca descansar está sempre ativo, surge ao simples toque no acelerador com os seus 25kgfm de torque em um carro compacto .

Na estrada ele mantém agilidade, estabilidade e firmeza. O Zoe E-Tech avaliado, traz itens como controle de tração e estabilidade, quatro airbags, ar-condicionado digital, chave presencial (formato de cartão) com partida por botão, volante com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo e cluster de 10 polegadas, central multimídia com tela de 7 polegadas e sistema Apple CarPlay e Android Auto.

Mesmo bem equipado pelo preço, o sistema exige fio para conexão com o celular, como um modelo 100% elétrico, o já conhecido carregamento por indução, que deveria ser comum em carros eletrificados.

A suspensão direcionada ao conforto, na dianteira tem um anglo de entrada é reduzido, principalmente pelo peso da bateria, situado bem abaixo do carro, isso faz que o Zoe raspe com facilidade nas valetas, lombadas e buracos nas mal tratadas pistas do Brasil a fora. O consumo na avaliação ficou praticamente o mesmo prometido na ficha técnica da Renault, mas ao chegar perto do limite da autonomia, lá pelos 380 km alertou para a carga baixa para que o condutor passasse a dirigir de forma mais econômica.

Curiosamente a Renault não oferece o cabo ao vender o Zoe para um comprador comum. A marca direciona sua comunicação para o cliente corporativo e não pessoa física. Assim, para comprá-lo, além dos R$ 205 mil cobrados pela versão Zen, para não ficar dependendo dos postos credenciados e pontos de carregamentos público.

É aconselhável adquirir um wallbox (ao custo aproximado de R$ 8 mil) e instalar em casa. Para nós do dirigindoautos,com.br, como a marca francesa abriu as vendas para o grande público, deveria oferecer pelo menos um cabo de carregamento caseiro.

Resposta para a pergunta no primeiro paragrafo; vale pena? Só pela economia, o prazer de dirigir um carro moderno, sustentável e saber que está contribuindo para um Planeta mais limpo, o valor de R$ 204.990,00 fica bem barato.