Híbridos ou elétricos? : “Os modelos híbridos é a opção de transição energética responsável!”, disse representante da Stellantis no Electric Days 2025

Texto: Silvio Porto
Fotos: Arquivo DirigindoAutos / Divulgação
A palestras mais aguardadas do Electric Days 2025,representante da Stellantis falou sobre a pluralidade de opções de eletrificação que oferece no mercado brasileiro, que vão de híbridos leves até veículos 100% elétricos. Ministrando a palestra, João Irineu Medeiros, vice-presidente de assuntos regulatórios da empresa, também defendeu o carro híbrido como uma opção de transição energética responsável.

Acompanhe a seguir o que disse – António Filosa, ex Chief Operating Officer das Américas e Chief Quality Officer e agora CEO da Stellantis, segundo cargo mais importante da empresa, que é dirigida pelo português Carlos Tavares- no ultimo dia 23, Filosa também defendeu o hibrido leve. “O Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização da mobilidade, que privilegia as características e recursos do Brasil, como o etanol e a energia elétrica limpa”, afirmou o novo CEO. “Nasceu de nossa plataforma Bio-Electro, que é um esforço de nacionalização de tecnologias.

Nossa prioridade é descarbonizar a mobilidade, mas queremos fazer isto de modo acessível para o maior número de consumidores e desenvolvendo tecnologias e componentes no Brasil”. Filosa destaca ainda que as novas tecnologias híbridas e elétricas devem constituir uma oportunidade para o fortalecimento da engenharia brasileira e da indústria nacional. “É uma oportunidade de reindustrialização e de reconfiguração da indústria nacional de autopeças, que é diversificada, complexa e muito importante para a economia brasileira”, observa.

Além disto, a tecnologia Bio-Hybrid é de aplicação flexível e pode equipar vários modelos produzidos pela Stellantis. É compatível com as linhas de produção das três plantas da empresa – Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Assim, se enquadra também na estratégia multirregional de produção a Stellantis.
Já o executivo Medeiros, “a produção veículos eletrificados nacionalmente não gera uma mudança radical nas linhas de montagem e para os fornecedores das montadoras, protegendo empregos na indústria. Ao mesmo tempo, já contribui para a redução de emissões dos veículos.

Ainda nas palavras de Medeiros, “cada grau de eletrificação gera um aumento de complexidade do processo produtivo e, consequentemente, no custo pago pelos consumidores. Dessa forma, sistemas híbridos leves (MHEV), como os encontrados nos SUVs Fiat Pulse e Fastback Hybrid, entregam a experiência híbrida com um custo mais acessível. De acordo com Medeiros, a tecnologia MHEV foi desenvolvida e é produzida no Brasil”.
O Jõao Irineu Medeiros afirmou ainda “que um Pulse Hybrid acrescenta de R$ 2 mil a R$ 3 mil reais ao preço do SUV da Fiat na comparação com uma configuração equivalente sem eletrificação. Por outro lado, entrega de 12% a 15% de economia de combustível no uso. Para quem roda muito, é um investimento que se paga em pouco tempo!.
Porém, Medeiros fez questão de lembrar, “esta não é única solução de eletrificação que a Stellantis oferece no Brasil. Desde 2023, a empresa vem investindo nas plataformas Bio-Hybrid. Elas contemplam tecnologias para propulsão híbrida leve (MHEV), híbrida plena (HEV) e híbrida plug-in (PHEV). Enquanto isso, a empresa segue oferecendo veículos a combustão e também 100% elétricos entre suas marcas, abrindo um leque amplo de opções ao consumidor.
Opinião da redação: Esses caminhos é uma clara tenência da Stellantis na direção do que vem dizendo o presidente Lula em suas defesas no caminhos de transição energética, apoiando os modelos híbridos flex, já que o sistema é mais barato, menos complicado pelo consumidor e a principal defesa já que o etanol não emite carbono na natureza, com prejuízo zero ao ar do planeta.